sábado, 18 de dezembro de 2010

Dicas para Mãos de Vaca em NY

Para a viagem que fiz a NY o site que mais me ajudou com dicas de economia foi o blog Mãos de Vaca. E agora acabou de ser publicado neste blog um post com algumas dicas minhas ;)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Diário de Bordo – Viagem NY e Atlanta (de 29/10 a 15/11/10)

Fazia muito tempo que desejava conhecer NY... primeiro por ser a metrópole do mundo e segundo porque tenho uma tia morando lá. Atlanta fui surpreendida pois não esperava que gostasse tanto de lá, e o motivo de ter ido foi visitar minha amiga brasileira, Andrea.

Começando por NY...

Logo que cheguei em NY a dúvida... será que serei barrada e terei que voltar para o Brasil? Mas as perguntas da imigração foram simples e rápidas, como, qual Hotel irei ficar, que dia irei voltar e se eu estava carregando algum alimento. Eu resolvi ser sincera e falei que estava com uma banana que sobrou do café da manhã. rs Pra que! Ela anotou na ficha e me mandou para outra fila! Pensei! Agora ferrou!!! Resumo da ópera, eles inspecionaram minha banana, carimbaram que eu estava levando comida e me liberaram. Depois fui atrás do Trem para seguir a Manhatan, meu primeiro desafio longe de casa com uma mala cheia de presentes. Depois de várias baldeações cheguei no albergue. Até que ele era bem arrumadinho! Tinha um banheiro limpinho, biblioteca, sala de cinema, lanchonete, cozinha toda equipada, espaço para “free food” onde quem saísse poderia deixar o resto de sua comida para outros alberguistas, mesa de sinuca, internet

O problema é dividir o quarto com um monte de pessoas! Eu havia reservado quarto misto com 10 camas, a forma mais barata de dormir no Hostel. Mas como o Hostel estava cheio de mulheres, fiquei em um quarto para mulheres. Por mais que tinha o horário de silencio, é uma mulher acordando de madrugada para terminar de arrumar a mala e fazer o checking, outra tocindo a noite inteira (eu), outra lendo de madrugada (ela acordava as 03h00 e começava a ler!!!), outra que ia pra cama com as galinhas e ficava pedindo silencio... Acho que essa parte foi a mais embaçada da viagem... mas também foi pelo o qual eu quis pagar, logo, não posso reclamar muito.

Pra variar, no Hostel tinha um monte de brasileiros, e óbvio, era com eles que eu ficava conversando. Conheci a Márcia, Daniel e Fabio nesta viagem. Os 3 também de SP.

1º dia - 29/10/10, sexta

Bem... no primeiro dia resolvi caminhar um “pouquinho” para conhecer a cidade. Então caminhei do Hostel (103 St x Amsterdam) até a BH Photos (34 St x 9 Ave). Os preços eram absurdos de baratos e tenho certeza que meu irmão fotógrafo e meu marido iriam deixar as calças lá, de tanta opção!!! Sorte que cheguei um pouquinho ante de fechar. Lá na sexta-feira fecha 14h00 pois é uma loja de judeus.

E depois fui procurar o luthier de Flautas Flautas, Flute Phill e me encontrar com a Celina, brasileira, flautista profissional em NY. Estava com um mapa, subindo a 7 Ave e me deparei com a Times Square!!! Incrível quantas luzes... chega a ser chocante! Até o Mcdonalds e o Subway estavam iluminados.

Tentei ligar para a Celina e não sei porquê não funcionava os orelhões... até que um guarda viu meu sofrimento e me emprestou o celular, pois eu estava com o endereço antigo da Flute Phill e não chegaria de jeito nenhum se não ligasse para a Celina. Chegando lá, experimentei diversas flautas com os mais variados preços. Fiquei tocando na salinha por mais de uma hora e nesta hora a Celina foi muito importante para ajudar a escolher a flauta que se adequasse melhor ao meu fucinho. Mas como a flauta é para a vida toda praticamente, não comprei neste dia e resolvi experimentar novamente em outro dia. No final, fomos tomar um café, sempre aguado em NY... adoro!

Cheguei no albergue morta... fazendo o balanço do dia, tinha andado 103 quadras... o que me renderam 4 calos!

2º dia - 30/11/10, sábado

Fui me encontrar com minha tia que mora no Salvation Arm na 13 St. Eu a vi todos os dias, com exceção do primeiro. Ela continua jovial e várias vezes me deu um banho nas caminhadas por NY. Haja vitalidade...

Passeamos pelo Gramercy, local onde ela morava anteriormente. Este foi o dia que vi o primeiro esquilo! São muitos espalhados por toda a NY. Passamos pela Union Square, e em frente ao parque, subimos na loja Filene’s Basement e DSW olhar sapatos, na Farmer’s Market, uma feira de sábado onde tomei uma bebida de pêra fermentada e quente. Em seguida fomos na Goodwill da 23St. Foi a primeira Goodwill que eu fui de 7! Terminamos o dia jantando no Cottage (16 St x 7 Ave), restaurante chinês com pratos maravilhosos por menos de 10 dólares, incluso água, chá e vinho. Foi o nosso restaurante oficial de Manhattan.

3º dia - 31/10/10, domingo

Acordei cedo e fui caminhando em sentido ao Harlem. O objetivo era chegar na Abyssinian Baptist Church. Passei pela The Cathedral Church of Saint John the Divine, Columbia University, West end Presbyterian Church e por fim a Abyssinian. Cheguei lá às 10h15 para o culto às 11h00 e quase não consegui entrar, de tanto turista rodeando o quarteirão. E nem gostei tanto assim... é mais famoso que legal. Mas como dizem, a fama é o que importa.

Depois fui me encontrar com a Rose e caminhamos pela Broadway – da 13St até o Ground Zero. Passamos pela Grace Church, por diversas lojas, e entrei em uma que a minha tia estava sem graça pois já na entrada tinha uns meninos sem camisa, a Hollister Co., conhecida por vestir homens bonitos. Ainda na Broadway me deparei com um cachorro, com roupa, toquinha, sapato e óculos escuros! Você vê de tudo em Manhattan. Passamos pela Federal Plaza, Empire State Building, Grand Zero e entramos na Century 21, etc. E como se não bastasse, na volta, perto da casa de minha tia, ficamos quase 3 horas esperando na 14 St x 6 Ave para ver o desfile que acontece 1 vez por ano, o Costume Day. O que mais tinha era monstros, esqueletos, cemitérios ambulantes (nunca vi tanta gente obcecada por morte!), e até um grupo de samba brasileiro!! Depois jantamos no Cottage. Não preciso dizer que estava morta e novamente caminhei mais de 100 quadras! E as minhas bolhas continuavam firmes e fortes nos mesmos lugares...

4º dia - 01/11/10 – segunda-feira

Ainda morta... fui para o Rockefeller Center e tirei várias fotos no Top of the Rock. Depois fui na loja de Instrumentos Musicais, a Sam Ash Music, onde comprei diversos apetrechos para a flauta transversal, além de uma escaleta. Caminhei até o Lincoln Center e depois até outro Goodwill na 79 St, onde minha tia foi comigo também. Posso dizer que foi o pior Goodwill em que estive em NY. Como já estava em frente a Filene’s Basement (Amsterdam x 79 St), parei para comprar uns óculos escuros por U$ 15,00. Jantamos no restaurante A Caridad, na Broadway x78 St., muito gostosinho e comida meio brasileira, com feijão vermelho, bife com muita cebola e uma saladinha. Preço também bastante justo pra quantidade de comida que vem (um prato dá para 2 pessoas).

Acho que devo ter caminhado umas 50 quadras. Quase um dia de descanso rs.

5º dia - 02/11/10, terça-feira

Que raiva passei logo de manhã cedo. Tentei comprar um Metrocard e a máquina me roubou U$ 20 dólares!!! Tentei falar com um monte de gente, ligar para o número que me mandaram e tudo deu errado! Ok... no final passei meu cartão para adquirir o Metrocard, que é o bilhete de transporte ilimitado semanal. Excelente investimento!

Caminhei um pouco na 5ª Ave, entrei na St. Thomas Episcopal Church, na Saint Patrick Catheral, no Sony Wonder Lab, laboratório de tecnologia que muitas crianças vão, mas Tb tem uns adultos, tipo eu rs, e depois fui em direção a loja de flautas comprar a tão esperada. Almocei com a Andrea Aumond que está um tempo morando em NY e tomamos café com cup cake na tão famosa Magnolia Backery. passamos pelo Rockfeller Center na pista de patinação, conheci seu AP e em seguida fui me encontrar com a Rose para irmos em outra loja Goodwill da 25 St. Terminamos o dia com uma sopa gostosa na Wholefoods (loja de produtos naturais).

6º dia – 03/11/10, quarta-feira

Fui no MOMA e posso dizer que saí mais triste do que entrei... é muita coisa para ver... todos aqueles pintores modernos estavam lá: Polloc, Rembrant, Monet, Picasso, etc. e não consegui dar a atenção merecida a eles. Ok, já entendi que precisarei voltar. Uma parada para um fast food bem gorduroso de Camarão “Popeye’s Chicken”. Depois encontrei a Rose e fomos no Salvation Army, no Queens (precisa pegar o Trem R e descer na Estação Stein Way. Fica na porta do metrô). Este posso dizer que foi o Thirfth Store mais barato de NY, e quarta ainda é 50% de desconto. Na volta, uma paradinha novamente no DSW e Filene’s Basement.

7º dia – 04/11/10 – quinta-feira

De manhazinha, primeira coisa que fiz foi comprar tickets no Met Opera para assistir Carmem de Bizet e Cosi Fan Tuti de Mozart. Pão dura do jeito que fui, comprei o mais barato que tinha, não sabia o que estava prestes a me esperar. Depois disto fui para o American Museum of Natural History, e tinha incríveis dinossauros de tudo quanto é tamanho e tipo, répteis, simulações de diversos animais e habitat. Encontrei a Rose de tarde e fomos no TJ Maxx e no Monk Vintage Thirfth Shop. Em seguida, voltei para o Lincoln Center. O bilhete era para assistir Carmem de pé!!! Simplesmente depois de caminhar um monte durante o dia, meus pés estavam latejando enquanto assistia ao espetáculo, tentando me manter em pé, até chegar o intervalo. Na boa, sentei no chão do teatro majestoso, junto com um japonês. Nisso, um cara nos entregou um par de bilhetes na 2ª fileira pois ele estava indo embora!!! Não preciso dizer o quão feliz estávamos!!! Este bilhete valia mais de U$ 312,5, enquanto o que eu tinha comprado era de U$ 22,00. Simplesmente incrível a atuação de Elina Garanca como Carmen. No final da ópera, no metrô, tinha um flautista tocando Carmen. Cidade muito musical! Rs

8º dia – 05/11/10, sexta-feira

Atravessei West para East cruzando o Central Park, e fui para o MET. Tudo muito, mas muito lindo! Artistas de todos os séculos, arte de diversas regiões... nunca vi tanta arte junta em um único lugar. Era o mundo inteiro representado em uma grande casa! Fique até não agüentar mais, o que deu mais de 4 horas. Depois, fui para o Goodwill da 79 St (era o 4º rsrsrs)

9º dia – 06/11/10, sábado

Neste dia tentei fazer o passeio do Circle Line. Mas quando cheguei, o horário não se encaixava com a programação e desisti! Dei uma caminhada pelo Hudson River Park, visitei o Post Office, me encontrei com a Rose e fomos comprar mais sapatos, na DSW! Depois uma feirinha de rua perto da Union Square

Uma parada no Arco do Triunfo, várias manifestações de arte, desenho com areia colorida no chão, piano na praça, banda, etc. Uma entrada na Episcopal Church, na First Presbiterian Church e um passeio pelo Guggenhein. Sábado depois das 17h45 é free. A noite, uma volta pela Times Square iluminada. Uma parada no The New York Times, News Corporation, Radio City, e uma apresentação ao vivo da repórter do SNY. Na esquina com a 6 Ave uma fila enorme pra comer marmita por U$ 7 no The Halal Guys. Só não encarei pois o frio estava absurdo e cortante.

10º dia – 07/11/10, domingo

De manhã, eu e a Rose fomos no Brooklin Tabernacle. Coral incrível, e sem turistas por perto. Esta igreja sim valeu a pena ter visitado. Após a celebração, fomos visitar o Rainer, meu primo segundo, sua esposa Ann, seus filhos Amália e Elias.

Caminhamos por um bairro japonês, que sério, parecia que eu não estava nos EUA. O que mais tinha era coisas diferentes par comprar, desde frutas, temperos, tipos de carnes... pena que passamos rápido por lá.

Foi um tempo muito gostoso que passamos com eles durante a tarde. Falamos muito, ouvimos música, comemos de sobremesa a famosa blueberry e blackberry com marshmallow. hmmm

11º dia – 08/11/10, segunda-feira

Uma parada para conhecer o Grand Central Terminal com o Zoodíaco no teto. O MetLife Building, e o passeio free no Staten Island Ferry para ver a Estátua da Libertade.

Uma foto do American Merchant Mariners Memorial. Estatua em comemoração aos 7000 Merchants Marines que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

O Korean War Memorial, celebrando o Soldado Universal. O soldado é oco pois você “preenche” o que o soldado aparenta ser. Ao redor da base, as nações que participaram de tal guerra.

O Castle Clinton, foi um forte para impedir invasões britânicas.

Battery Park com a escultura The Sphere. Ela se partiu quando cairam as torres do WTC. Os cacos foram juntados e descansam como um monumento para a causa da paz mundial.

Bowling Green Station, estrutura da casa de controle de todos os metrôs da época (1904). Ali os Holendeses compraram Manhattan dos índios em troca de badulaques.

National Museum of the American Indian, estrutura em forma de bolo de casamento, onde antes era a U.S. Customs House. O museu do índio é free.

O Touro de Bronze, símbolo do poder do mercado financeiro.

Sede antiga da Standard Oil, com uma lâmpada de óleo no topo.

A Stone Street, rua estreita cheia de restaurantes. Foi a primeira rua pavimentada.

Goldman Sachs, arranha-céu de vidro com pedras avermelhadas que separa a Stone Street em 2 ruas.

Mill Lane, a rua mais curta de Manhatan.

Hanover Square

55 Wall Street, edifício com arquitetura do Renascimento Grego (12 colunas) que um tempo depois para ampliar, foi adicionado outro nível ao segundo andar, estilo Corinto, para harmonizar com o primeiro. Agora é um hotel elegante.

Federal Hall National Memorial – entrada aberta para visitantes e free. Peça importante historicamente, edifício mais complexo do Renascimento Grego, com a estátua de George Washington na frente. Ali foi escrita e assinada a “Bill of Rights”.

NY Stock Exchange, a mais famosa instituição financeira do mundo.

A Trinity Church

St. Paul’s Church, igreja mais antiga da cidade. A igreja sobreviveu chuva de fogos e metais quando as Torres Gêmeas desabaram.

O Woolworth Building. Eu desafio a tirar fotos, ou menos, a olhar para dentro. Impossível por conta dos guardas que te impossibilitam. O maior edifício no ano em que foi construído, 1913 até 1930. O interior tem cornijas em folhas de ouro brilhantes e gárgulas engraçadas de Woolworth contando suas moedas.

A noite, um jantar no Cottage com minha tia. Praticamente todos os dias que fui lá comi camarão de formas diferentes.

12º dia – 09/11/10, terça-feira

O último dia terminei em NY com chave de ouro! O Central Park, ensolarado e lindo de se ver. Simplesmente fiquei no parque por 5 horas e meia!!! O parque é tão grande que quando vi estava andando em círculo...

Passei pela Alice in Wonderland Sculpture, Bicycle Rental, Bow Bridge, Escultura de Hamilton, obelisco, vários parques de criança, pelo MET, Loeb Boathouse, Boathouse Restaurant, Bethesda Fontain, a bruxa (representando a noite no The Mall), por vários esquilos e dois casamentos, por músicos, Estátua de Daniel Webster, por botes, carruagens, nascer e entardecer do sol, Estátua de Romeu e Julieta, Delacorte Theatre, Central Park Reservor, etc. concha acústica, etc.

Depois voltei para o hotel e minha tia veio me visitar e trazer umas roupas para levar de presente pra minha família. E para finalizar o dia, Cosi Fan Tuti no Metropolitan Opera. Desta vez estava longe do palco mas não em pé! Rs

13º dia – 10/11/10, quarta-feira

A Van veio me buscar para o aeroporto, rumo a Atlanta. Minha mala passou com o peso exato permitido para vôos internos – 50 pounds cada (mas tive que fazer a distribuição dos pesos entre as duas malas e a bagagem de mão pois estavam com 45 e 65 pounds).

Em Atlanta...

1º dia – 10/11/10, quarta-feira

A Andrea veio me pegou no aeroporto. Saudades de tanto tempo que não nos víamos pessoalmente.

Subimos no The West, de 72 andares, depois fomos no Underground e por último para casa fofocar muito. Conheci o Doug, marido dela, e os dois formam um lindo casal. Dormi muito bem, depois de dias em que estava no albergue. Tinha um quartinho e banheiro só pra mim! rs

2º dia – 11/11/10, quinta-feira

Comprei o City Pass por U$ 74 e pude fazer diversos passeios. Na quinta, foram:

CNN: passeio nada especial para quem trabalha com comunicação e viu como funciona esta parte de edição e produção. No final ainda tentam te vender uma foto por U$ 20. Poupe-me! As minhas fotos ficaram por lá mesmo como amostra rs.

Centennial Olympic Park: parque olímpico construído em 1996 pelo Comitê de Atlanta para os Jogos Olímpicos.

Aquarium Center: Best of the Best of Atlanta. São mais de 32 milhões de litros de água neste aquário. Simplesmente incrível e deslumbrante ver diversos tipos de peixes inimagináveis, águas vivas, raias enormes, golfinhos, tubarões, baleias, peixes da Amazônia, jacaré albino, pingüins, cobras, sapos, corais, siris, cavalos marinhos, estrelas do mar... Fiquei mais de 3 horas lá que passaram voando...

Museu da Coca: lá você pode provar refris do mundo inteiro produzido por eles, além de experimentar os diversos sabores de Coca pelo mundo: Coca Cherry, Coca com Baunilha, etc. Eu como uma publicitária, óbvio que assisti a todos os comerciais, animações, vinhetas internacionais, o que me fez despender 2 horas em um museu que nem é tão grande.

Como estes quatro lugares ficam um do lado do outro, deu para fazer tudo em um dia. A noite fomos tomar um café na Dna. Rosa, mãe de Andrea, um amor de pessoa.

3º dia – 12/11/10, sexta-feira

Fui com a Andrea para o seu trabalho de baby-siter, levamos o menino para a escola e fomos para o Botanical Garden, lugar muito bonito, principalmente o orquidário. Depois ela me deixou no High Museum e fiquei impressionada com o tamanho do museu. Eram 3 prédios de 4 andares e no momento estava tendo a exposição de Dali, o surrealista. Depois peguei o Marta (transporte público da cidade) em direção ao Zoológico com mais de 1000 animais. Tive a oportunidade de fazer um vídeo de um tigre que estava muito próximo a mim. Ele rugia e todo o Zoo ouvia. Lindo e terrificante de se ouvir. No Zoo tinha urso panda, gorila, rinoceronte, petting zoo, etc. Muito legal!

A cidade não tinha telefone público praticamente. Na boa, tive que pedir “pinico” nessas horas para os americanos, como usar celular de desconhecidos ou até mesmo pedir telefone de seguranças. Nem em lugares públicos eu encontrava.

4º dia – 13/11/10, sábado

Dia de fazer compras. A mãe da Andrea, a Dna. Rosa, me levou na Value Store e despendi quase 4 horas lá! Pisei na jaca e comprei 39 peças por U$ 151, ou seja, média de 3,8 cada peça. Crocs nova por 0,99. O máximo que se pagava na loja era 4,5, e podia ser um vestido Banana Republic, uma calça da Gap ou uma bolsa. Era tudo muito barato! Comprei muitas roupas novas com etiqueta e algumas usadas em excelente estado. Para quem não tem preconceito dá para fazer a festa! Eu diria que seria a entrada das compras antes de qualquer outra loja nos EUA.

Depois almoçamos eu, Andrea e Doug. A noite pude conhecer a igreja que a Andre freqüenta, Victory Church. E em seguida, fomos ao jantar na casa da Chris, totalmente preparado por ela, digno de uma cheff. Várias entradas, excelente lasanha, desert, tudo regado a um bom vinho.

5º dia – 14/11/10, domingo

Mais compras com a Andrea no North Point, um grande shopping. Enfim, o tão esperado Mac Book Pro. Fui, além da Apple, na Vitoria Secret’s e Brends Mark.

6º dia 0 15/11, segunda-feira

De manhã, a Andrea me ajudou a comprar os últimos bens que faltavam na Costco e 0,99 cents. Nos despedimos e a Cintia, irmã dela, me levou para o aeroporto. Tinha direito de passar 2 bagagens por 70 pounds e 1 mala cravou exatamente isto e a outra passou 2 pounds. Abri, tirei um casaco e fechou em 68 pounds! Conversamos bastante, tomamos café e depois segui rumo ao Brasil.

No aeroporto, precisei na hora passar pelo Security Checkpoint. Você precisa tirar quase tudo, inclusive o sapato. O frio na barriga veio quando a moça chamou outra dizendo que tinha um notebook na minha mochila. Pensei: ferrou! Agora terei que pagar a bendita taxa. Primeiro a mulher abriu minha mala, jogou minha água fora, tirou meu computador... mas colocou em outra bandeja para passar novamente pelo raio X. Depois me explicaram que tem gente que coloca explosivos dentro. Depois do checpoint você pega um trem que te leva até o embarque.

Em Atlanta foi tudo maravilhoso. A cidade é muito limpa, o outono deixa as árvores maravilhosas com tonalidades que nunca tinha visto pessoalmente. As folhas vermelhas são vermelhas mesmo, amarelas, verde claras...

As casas são lindas, todas grandes, com jardins bem feitos e sem muro. Todos os dias foram maravilhosos, com muito sol, com exceção do dia em que estava voltando.

Adorei ter ficado com a Andrea e o Doug, matado a saudades e ter conhecido a Cintia a a Dna. Rosa. Minha viagem terminou com chave de ouro.